Pensei que ia morrer..

Talvez seja um pouco exagerado da minha parte, mas pensei mesmo que não ia aguentar. Já vão perceber porquê. Sabem aquele medo, que vos deixa completamente irracionais, histéricas, sem saber o que fazer e com vontade de desatar a correr aos gritos?! Não sei se têm um, mas o meu é: abelhas! Não sei como é que posso ter um medo tão grande de um bicho tão pequeno e que normalmente as pessoas acham fascinante, mas que tenho tenho e não é pouco. Estava eu na sala e do nada aparecem-me 3 abelhas assustadoras, 1 direitinha à minha cabeça e as outras 2 direitas à televisão. Fiquei completamente branca sem saber o que fazer, com vontade de vomitar e quase a desmaiar (e juro que não estou a exagerar). Lá a que estava pousada em mim foi ter com as outras 2 amigas e eu fiquei ali estática e só me lembrei de pegar numa manta e me enfiar lá debaixo enroscadinha no sofá. Quase 2 horas depois lá ganhei coragem para sair a fugir da sala e apresiona-las lá dentro. Tive que pedir ao meu pai para vir cá a casa mata-las porque mesmo com elas dentro da sala eu estava sempre com a sensação que estavam em cima de mim. Ahh que tarde horrível. Pronto, por momentos pensei que ia desta para melhor, mas consegui safar-me ilesa. Quem me dera não ter um medo tão grande de abelhas --'



Quanto ao resto do meu dia, a R.A. está perfeita e hoje, depois de quase 2 semanas de pausa para estudo, retomei o exercício físico..Como é óbvio notei logo a diferença, mas estou empenhada em voltar à forma que tinha. Vou aproveitar agora para fazer umas visitas que tenho em atraso e para me por a par dos vossos progressos. Peço desculpa por hoje o post ser um bocadinho pequeno e sem graça, mas ainda estou um bocado abalada. Prometo que amanhã volto com mais garra para escrever...
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Menos Peso Nas Costas...

...Basicamente por duas razões: 

Primeiro porque estou finalmente de férias! Acabaram-se hoje os exames e finalmente posso descansar um pouco e posso começar a concentrar-me em alcançar certos objectivos pessoais que tenho desde o ano passado mas que tive que por em stand-by por causa dos estudos. Estas últimas 3 semanas foram para morrer e sinceramente hoje parece que me tiraram um enorme peso de cima. E assim, finalmente já posso dar mais atenção ao meu blog e a vocês. 


Por último, mesmo com todo este stress, correria e horas de estudo e massacre consegui emagrecer. Hoje peso 73,0kg e estou a uma distância curta de sair finalmente da horrível casa dos 70's. Como é óbvio estou muito feliz pelo meu progresso até aqui, porque pela primeira vez na vida estou a fazer um emagrecimento sem obsessões e paranóias, não passo fome alguma e estou a conseguir perder peso na mesma. Já passaram 47 dias e já perdi 11,2kg, mas para mim o melhor é estar também a conseguir mudar a minha maneira de ver as coisas. Antigamente pensava que uma dieta seria um plano alimentar que me permitisse perder peso muito rapidamente e para isso não poderia comer quase nada e depois de emagrecer voltava tudo à mesma. Ou seja, não estava a aprender absolutamente nada. O facto de estar a criar hábitos alimentares e poder comer coisas que realmente me dão prazer faz com que tudo valha a pena. Quanto ao exercício físico, nesta última semana foi quase 0, tirando uns dias em que fui caminhar um bocadinho, mas agora que estou com muito tempo, vou voltar à carga. Não me posso descuidar porque não me quero dar ao luxo de começar a perder músculo em vez de gordura. Estou a pensar em tirar umas fotos só de corpo para comparar com as do início do processo e poder partilhar convosco. 

Bem, agora posso prometer-vos que o meu blog vai voltar ao activo e que agora podem contar comigo a 100%. Estou ansiosa para chegar ao dia, em que vamos estar todas com os nossos objectivo alcançados e prontas para a manutenção..E sei que esse dia vai chegar..
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Ausência Física...

...Mas não psicológica. Tenho-me sentido um pouco triste porque o meu tempo para passar por aqui e escrever é 0. Estou a entrar na maluca fase dos exames e os meus dias são passados com a cabeça enfiada dentro dos livros. E se antes tinha os "petiscos" que faziam o meu cérebro trabalhar, agora não me posso dar a esse luxo...Porque embora esteja ausente fisicamente, a minha cabeça continua com a R.A. e motivada para alcançar os meus objectivos. Hoje peso 73,5kg! Há 2 meses atrás andava a navegar pela casa dos 80's e agora já estou a um pulinho de sair da casa dos 70's. Mal posso esperar que isso aconteça porque eu não peso menos de 70kg desde Agosto de 2008 ou seja, quase há 2 anos! Hoje prometi a mim mesma que antes de começar a maratona de estudo viria aqui para vos dizer que não desapareci e que não desisti, estou apenas temporariamente super-ocupada. Daqui a 1 semaninha volto a ter o meu tempinho livre e aí já poderei continuar a escrever sobre o Plano de 10 passos e outros conselhos para uma vida saudável e até escrever com mais pormenor sobre a minha alimentação e exercício físico. Ahh, e embora o tempo seja apertado eu continuo a ler os vossos cantinhos, embora às vezes seja difícil comentar..Continuem a lutar, porque eu estou a fazer o mesmo...


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Hoje pesei-me..

E já perdi 10,0kg! Ainda nem acredito..Quando a balança mostrou os 74,2kg fiquei muito feliz e houve um sentimento de certeza de que eu finalmente vou conseguir. Para mim já não há voltar atrás. Agora é seguir até ao fim aconteça o que acontecer. 

Ontem também fiquei super feliz por ver que fiquei em 1º lugar no "Desafio Desistir Jamais" da querida Lu Francesa. Gostei muito deste desafio e mal posso esperar por outro. Quero dar os parabéns a todas as óptimas participantes e às outras vencedoras: "Fomos todas espectaculares e ainda nem acredito que eliminamos ao todo 100,650Kg! Agora só nos resta continuar a lutar e nunca baixar os braços..." 


Sinto que agora não tenho falado muito sobre mim, mas isso também se deve à minha recente falta de tempo para me sentar e pensar no que vou escrever. Mas como hoje tenho algum, decidi escrever um pouco sobre como cheguei até aqui e como tenho conseguido perder o peso:

Neste momento tenho 19 anos e até aos 6 anos sempre tive um peso considerado normal. Não era magra nem era gorda, e não me preocupava minimamente com dietas como é óbvio. Aos meus 13 anos comecei a "ver-me" ao espelho e reparei que alguma coisa estava mal. A roupa estava um pouco apertada e principalmente a barriga tinha algumas gorduritas a mais. Não estava obesa e não estava muito gorda, mas infelizmente na altura não me apercebi disso e os complexos e a vergonha em relação ao meu corpo começaram a surgir...Aproveitei que a minha mãe estava a fazer dieta e acompanhei-a numa coisa muito inofensiva que constou apenas de cortar nos doces, fritos e comer mais legumes e grelhados. Uma verdadeira R.A. sem me aperceber. Emagreci mas o problema é que comecei a achar que não era suficiente e os complexos eram cada vez maiores. Queria mais. Queria ser muito mais magra por isso iniciei-me no mundo das dietas extremas que foi o meu pior erro até hoje. Comecei por fazer uma dieta muito restritiva onde não se comia quase nada e emagrecia..Mas depois se comia alguma coisinha diferente engordava logo e na altura não sabia porquê. Isto começou a mexer-me com a cabeça e foi aqui que começou a minha compulsão alimentar, isto por volta dos 15 anos. Via que não emagrecia refugiava-me na comida e depois ficava desesperada. Formou-se aqui um ciclo em que passa de comer este mundo e outro a não comer absolutamente nada. Tomei muitos medicamentos e fiz muitas dietas malucas e tudo isto contribuiu para aos meus 16 anos me encontrar de repente nos 72,0kg. Até aqui nunca tinha pesado mais de 67,0kg. Fiquei muito desiludida e este ciclo continuou até aos meus 17 anos.  Pedi ajuda aos meus pais que me levaram a uma nutricionista e em Dezembro de 2008 já estava nos 60,0kg. Nessa altura fiquei mesmo muito feliz mas não durante muito tempo. Entrei numa fase em que os problemas me batiam à porta todos os dias e não soube lidar com isso. Refugiei-me na comida novamente e isso levou-me até aos 84,2kg que tinha há uns meses atrás. Parece impossível mas é verdade. Deixei aquela oportunidade escapar-me por entre os dedos. 

A partir de Abril deste ano estando numa das piores fases da minha vida decidi que realmente tinha que mudar. Mas não podia ser só aquela decisão que dura 2 ou 3 dias e depois voltamos a atacar a comida. Desta vez tinha que ser um compromisso para a vida. Estava farta de me desiludir a mim e a todos os que  me rodeiam. Porque sem dúvida que o facto de não conseguir controlar o meu peso tem afectado a minha relação com a minha família e amigos. Parece que a gordura esconde a pessoa que eu realmente sou e tornei-me em alguém isolado, triste e sem energia. Então para mim o primeiro passo foi consultar um nutricionista. Sei que há pessoas que conseguem passar por isto sem acompanhamento mas eu sem dúvida que precisava de alguém que me ajudasse a ultrapassar os meus obstáculos. Falei com o nutricionista sobre os meus problemas, sobre os meus objectivos e juntos criámos um plano que se ajusta à minha pessoa. E sinceramente acho que isso é muito importante. Ninguém é igual, por isso cada pessoa tem que procurar aquilo que funcione melhor para si. Como é óbvio tive que mudar muitos hábitos e é esse o meu principal trabalho até aqui. Falando agora nas mudanças que eu acho que têm sido as razões do meu sucesso até aqui:

1)Deixei de ser obcecada com a dieta: Antigamente passava os dias a ler sobre dietas, dicas, exercício físico, etc, até ficar esgotada mentalmente. Hoje em dia não penso nisso. Tiro um bocadinho para vir ao blog, escrever, ler os vossos e pronto. Acho que tornar a dieta um processo natural tem me ajudado muito porque deixei de viver para a dieta e comecei a fazer a dieta uma parte de mim.

2)Comecei a ter apoio: Antigamente não falava com ninguém sobre o meu processo e isolava-me completamente. Hoje em dia consigo falar com a minha família, com o nutricionista e como é óbvio consigo partilhar a minha história com todas vocês. Acho que isto é realmente importante porque lidar com tudo isto sozinha pode ser muito esgotante. Sempre que tenho alguma dúvida ou receio telefono ao meu nutricionista e ele ajuda-me a tomar as decisões certas e isso tem sido essencial... 

3)Comecei a diferenciar a fome e a vontade de comer: Antigamente para mim isto seria tudo igual mas hoje em dia consigo destingui-las. Quando tenho vontade de comer bebo água ou distraio-me para que passe. Quando tenho fome fora das horas das refeições como 1 lanchinho saudável. Mas a principal diferença em mim é que finalmente consigo comer e ficar satisfeita, ou seja, não como até rebentar. Uma grande diferença na minha alimentação acreditem!

4)Tenho seguido o plano de 10 passos para uma vida saudável: Este plano (que tenho postado aqui no blog) tem me ajudado muito no que toca à motivação e no que toca a aceitar que há várias maneiras de medir o sucesso. Aos poucos estou a deixar de ser uma perfeccionista viciada na balança!

Como é óbvio a mudança na alimentação e iniciar o exercício físico também têm sido muito importantes mas sinceramente se não tivesse feito estas 4 mudanças principais acho que isso não iria valer de nada. Um conselho para algumas pessoas que possam estar a achar difícil começar: "Acreditem que não pode haver só a mudança na alimentação e na actividade física. Se querem algo que dure toda a vida têm que fazer algum trabalho psicológico e lembrem-se que a partir do momento em que começarem, com o passar do tempo, tudo irá ficar mais fácil. Acreditem em vocês!".
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Reflexão...


Hoje só tenho tempo para deixar este pequeno (grande) pensamento:

Cuidado com os seus pensamentos, eles tornam-se nas suas palavras;
Cuidado com as suas palavras, elas tornam-se nas suas acções;
Cuidado com as suas acções, elas tornam-se nos seus hábitos;
Cuidado com os seus hábitos, eles tornam-se no seu carácter;
Cuido com o seu carácter, ele é o seu destino.




Desejo-vos um óptimo domingo e força com a R.A..
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7) Estabelecer Objectivos Eficazes

Uma vez que já criou a sua "Visão de Perda de Peso" (passo 6), você provavelmente já conhece a direcção por onde quer seguir. O próximo passo é trabalhar os pequenos e particulares objectivos que irão leva-lo nessa direcção. Aqui ficam os elementos básicos de um bom estabelecimento de objectivos, para que você possa faze-lo à sua medida.

As 6 Características de Objectivos Eficazes:

1)Desafiantes: Os seus objectivos devem ser realistas e feitos à medida das suas presentes capacidades. Você não pode passar de "não sair do sofá" para "super-atleta" do dia para a noite, ou recuperar o visual que tinha aos 20 anos se agora tem 50. Pequenos e progressivos passos para objectivos razoáveis e a longo-prazo são cruciais para o sucesso. Mas os seus objectivos também devem puxar por si um pouco além dos limites onde se encontra, caso contrário ficará aborrecido e acabará por desistir do "jogo".

Exemplo: É óptimo conseguir beber 1,5L de água por dia, mas as pessoas não perdem peso só por beber água. Mexa-se um pouco e faça algo que a faça suar um pouco. 

2)Alcançáveis: Não leve a característica "desafiante" (em cima) longe demais. Tenha a certeza de que você realmente consegue alcançar ao que se propôs. Caso contrário, você ficará frustrado e desistirá.

Exemplo: 60 minutos de exercício aeróbio podem ser melhor que 30 minutos, mas 2 horas podem não ser - especialmente se você fica tão esgotado de seguida que acaba por deixar de fazer exercício por uns tempos. Você deve sempre ajustar o tempo e intensidade de exercício consoante o seu nível de fitness. 

3)Específicos: Tentar "dar o seu melhor" é como tentar comer o buraco de um donut. Não há nada lá para mastigar ou digerir. Você precisa de definir alguns passos específicos, concretos e medíveis que lhe digam com o que é que o seu objectivo se parece na realidade.

Exemplo: Se quer controlar a alimentação emocional e se decidiu que manter um diário alimentar pode ajudar, defina um horário para o fazer diariamente. Defina algumas mudanças específicas no seu comportamento como por exemplo não comer nada após o seu horário definido para a última refeição; 

4)Limitados no Tempo: Os objectivos precisam de datas finais e datas intermédias. Caso contrário acabam por desaparecer do seu horizonte. Se o seu objectivo irá demorar um pouco para ser alcançado, crie objectivos intermédios de pequeno-prazo. Estes irão fazer que o seu grande objectivo pareça mais perto e você irá manter-se concentrado no que pode fazer e como fazer para lá chegar.

Exemplo: Se o seu objectivo final é perder o peso em 1 ano, não se esqueça de criar objectivos intermédios que vão sendo concluídos ao longo do caminho. 

5)Positivos: Os objectivos devem ser sempre vistos do lado positivo. Os Humanos não são feitos de maneira a evitar pensamentos, acções e circunstâncias de boa vontade. Somos muito melhores a aproximarmo-nos do que queremos fazer do que evitar o que não queremos evitar.

Exemplo: Se você quer reduzir a quantidade de comida de plástico que você come, faça esse objectivo com palavras positivas como "aumentar a ingestão de calorias a partir de alimentos saudáveis", e identifique os alimentos saudáveis que você realmente quer comer. Em vez de tentar eliminar o chocolate como recompensa doce, por exemplo, tente muda-lo por uma sobremesa saudável. Se você fizer isto por algumas semanas, o seu cérebro irá desligar a associação habitual de doce com chocolate e associa por exemplo a iogurtes, frutas ou batidos. E você ficará igualmente feliz.

6)Flexíveis: Boas estratégias e objectivos são sempre flexíveis, porque nada neste mundo fica na mesma durante muito tempo, e viver requer uma adaptação constante consoante às circunstâncias.

Exemplo: Você está sempre a encontrar-se com circunstâncias que tornam difícil manter-se com a sua dieta ou plano de exercícios - ocasiões especiais, conflitos de horários inesperados, ou até mesmo um dia difícil onde você apenas precisa de desligar-se de tudo o resto. Os seu objectivos devem incluir alguns planos de contingência para lidar com estes problemas para que você não caia no pensamento do "tudo ou nada" que faz com que uma situação difícil se torne uma desculpa para arruinar todo o seu plano.

E lembre-se, alcançar os seus objectivo é 90% de atitude. Ninguém é perfeito, e você irá ter dias onde você simplesmente não faz nada do que planeou. Tenha a certeza que constrói alguns hábitos para controlar o stress e ferramentas que o ajudem a lidar com estes dias sem perder de vista o seu objectivo a longo-prazo. 



No meu caso, estou a tentar a trabalhar na flexibilidade dos meus objectivos porque às vezes sou demasiada rígida comigo. Tenho realmente melhorado muito e isso está visível na maneira como agora lido com  a R.A. , com o exercício e nos resultados que tenho tido. Nunca eu pensei que iria conseguir aguentar 1 mês sem compulsões e desilusões. Quero continuar assim. E vocês?! Como são os vossos objectivos? Têm as características anteriores?  
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6) Escreva a sua "Visão da Perda de Peso"

Se você pensar nisso, aposto que irá concordar que perder peso não realmente o seu objectivo. Claro que quer perder peso e é importante faze-lo. Mas porquê? É por causa que uns números na balança realmente são importante e significativos para si? Provavelmente não. Se você é como a maioria das pessoas, você provavelmente quer perder peso porque na sua mente irá tornar a sua vida mais fácil e poderá vive-la da maneira que você quer. O que isto significa em concreto varia de pessoa para pessoa. Pode envolver a resolução ou prevenção de problemas médicos; Viver para ver os seus filhos e netos crescer; Conseguir participar nas actividade que você adora; Ou olhar-se ao espelho e sair em público sem o sentimento de que você acabou de fugir de um circo.



Quaisquer que sejam os seus reais objectivos, perder peso é só uma coisa que irá leva-la a alcançar estes objectivos. Perder peso, não é o objectivo final e é importante ter isso em mente enquanto trabalha no seu emagrecimento. Manter a sua motivação durante um projecto a longo prazo como é a perda de peso significa claramente imaginar as verdadeiras razões para todo o seu trabalho árduo. Se você fizer o erro de confundir os meios com os fins, pode desenvolver pelo menos dois problemas:


1) Você poderá desenvolver a "visão em túnel" do emagrecimento: Você estará tão concentrado na balança e no seu drama da perda de peso semanal que os inevitáveis altos e baixos que você irá experiênciar irão torna-lo miserável, stressando-o tanto que você irá tornar-se o seu pior inimigo. Alimentação emocional, aqui vamos nós!  

2) Você irá fazer o primeiro de todos os erros: Este envolve na crença errada que você precisa perder peso primeiro, antes de poder fazer qualquer outra coisa para alcançar os seus objectivos. Este é um trágico erro. Você pode chegar ao seu peso-objectivo, apenas para perceber que ser leve não resolve magicamente todos os outros problemas da sua vida. Muitas pessoas voltam aos seus velhos hábitos neste ponto, ganhando o peso de novo. Se você espera que tudo seja diferente quando o peso se for, mas não trabalha para fazer algumas mudanças necessárias, você irá por muita pressão nas suas pesagens. Estará a dizer-se a si mesmo que se não perder peso ainda estará muito longe de conseguir resolver os problemas da sua vida.

Para evitar estes problemas e outros, você tem que preparar a sua própria "Visão da Perda de Peso" agora mesmo!

Escreve-la:

Uma "Visão da Perda de Peso" compreensiva e abrangente estabelece o nível para tudo o que se segue na sua perda de peso. Esta pode (e deve) dar-lhe inspiração e direcção.

Inspiração:


A sua "Visão da Perda de Peso" deve dizer-lhe porque é que você quer perder peso e ser magra, e porque é que o trabalho árduo e o esforço para alcançar o seu objectivo valem a pena. As suas respostas a estes "porquês" podem incluir alguns "elementos" básicos (sentir-se bem consigo mesmo, estar perto dos filhos, ser um bom modelo para alguém, ter uma carreira ou uma relação que você quer muito, etc,) mas deve sempre ser o mais detalhada que puder. Para ser detalhada pode perguntar-se coisas como:


1) Como é que eu quero que seja a minha vida dentro de 1,5 ou 10 anos? Explique o que é que você quer estar a fazer, os papeis que quer estar a representar, como é que quer ver-se a si mesma, etc.

2) Como é que os meus dias ideais seriam? Explique porque é que você estará ansiosa para se levantar de manhã, a primeira coisa que fará, com quem é que passará tempo, as boas experiências que terá durante o dia, como é que irá ultrapassar os seus desafios diários, etc.

3) Que valores pessoais (amor, conexão humana, segurança, independência, conforto, variedade, interesse, excitação, contribuição para a sociedade, família, sucesso na carreira, etc.) quero que a minha vida diária reflicta? Inclua como é avalia estes valores se tivesse que escolher entre eles em qualquer altura. 

A sua "Visão" não precisa de incluir todas estas questões e respostas - apenas as suas principais razões e preocupações que vêm ao de cima. As questões são apenas ferramentas que você pode usar para pensar sobre isto. Também deve incluir crenças do porquê de a perda de peso ser crucial para alcançar os seus objectivos finais.

Direcção:

A sua "Visão Pessoal" deve dizer-lhe o que mais (para além do peso) você precisa de mudar em si e na sua vida para ajuda-lo a sair de onde está para o sítio onde você quer estar. Por exemplo, você pode pegar na lista de valores que fez anteriormente para a sua vida ideal e comparara-la com os valores pelos quais se guia neste momento; Pode comparar o seu dia ideal com o seu dia neste momento.

A sua Visão deve ser escrita. Também é boa ideia incluir imagens ou outros objectos que o lembrem da sua Visão e dos seus objectivos em dias difíceis. Use-a regularmente para se lembrar porque é que você está empenhada no seu plano de emagrecimento..  


  Os meus dias continuam super ocupados e infelizmente irão continuar assim até ao final de Junho. Por isso peço que compreendam que agora não venha aqui tão frequentemente. No entanto não ponho de lado nem por um minuto o meu trabalho com a minha Reeducação diária e tenho me esforçado por seguir todos os passos deste plano. E por isso já consegui sair da casa dos 75kg! Peso hoje 74,7kg e estou a estou a 500g do meu menor peso de 2009 e 2010. Nem acredito..Finalmente estou a conseguir por a minha vida de novo de pé e isso é muito importante para mim. De seguida vou visitar os vossos cantinhos para ver como está a ser o vosso progresso e vou também trabalhar na minha "Visão Pessoal". Continuem a lutar e lembrem-se que nada é impossível..

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5) Seja O Seu Melhor Motivador

Há vários tipos de problemas de motivação e cada um requer uma série diferente de estratégias. Primeiro vamos fazer um quiz para descobrir que problema de motivação você enfrenta. 

Pegue num papel para registar as suas respostas às seguintes 5 questões. Responda a cada uma das frases com "Verdadeiro" se achar que se aplica a si na maioria das vezes ou "Falso" se achar que não se aplica a si na maioria das vezes. De seguida, indique numa escala de 1-10, o quão grande é o papel que a frase tem nos seus problemas de motivação. Se achar que não tem qualquer importância, dê-lhe 1. Se achar que é de longe o factor mais importante nos seus problemas, dê-lhe 10.

1)Verdadeiro ou Falso: A minha motivação parece depender com o que a balança diz. Sinto-me motivada quando vejo resultados, mas muito desmotivada quando acontece o contrário. 

2)Verdadeiro ou Falso: Sinto que estou em constante batalha comigo própria. No meu estado "normal" como tudo o que gosto e sempre que quero, e/ou o meu corpo é atraído para o sofá. É muito difícil fazer aquilo que eu sei que preciso fazer.

3)Verdadeiro ou Falso:  Eu quero mesmo comer saudável e fazer exercício na maioria das vezes, mas não consigo resistir às tentações que enfrento na maioria dos dias.


4)Verdadeiro ou Falso:  Penso que seria muito melhor se tivesse mais controlo sobre a minha vida. Tenho tantas coisas para fazer que não consigo arranjar tempo para o exercício e refeições saudáveis no meio dia a dia tão frequentemente como quero.




5)Verdadeiro ou Falso: Eu consigo cumprir tudo muito bem durante umas horas (o dias ou semanas), mas quando tenho um momento mau entro em queda livre. Tudo o que vejo é o que fiz errado, e nada das coisas que fiz bem. Fico cheia de energia negativa, e só quero desistir.


Interpretar os Resultados: Identificar os Problemas e Soluções


Questão 1:

Se marcou esta frase como Verdadeira, e deu-lhe uma pontuação maior que 5, você está a apoiar.se muito em formas externas de motivação e precisa muito de desenvolver a motivação interna.


Não há nada de errado com a motivação externa - todos precisamos de ver um progresso concreto. Mas, como estes resultados externos são tão imprevisíveis no que toca à perda de peso, você também precisa de alguma motivação interna para ajuda-lo a continuar mesmo que a balança não esteja a colaborar com as suas expectativas. Aqui fica um simples exercício que você pode fazer para encontrar fontes de motivação interna que funcione para si:  




Imagine-se a viver num planeta onde as balanças e os espelhos nunca existiram, onde toda a gente veste roupas unisexo que servem a todos e que conseguem disfarçar completamente a sua aparência física. Não há nenhum peso e nenhuma altura "normal", e o seu médico nunca ouviu falar de Índice de Massa Corporal ou Relação Cintura/Anca. Como é que você irá decidir se o seu corpo está com o aspecto que você quer? Se você decidir que precisa fazer mudanças, como é que saberia que está a fazer progressos?


Por exemplo, pergunte-se como é que está a lidar com as tarefas diárias como baixar-se para apanhar alguma coisa, levantar-se da cadeira, ou estar de pé o dia todo. Se você carregar algum peso extra, irá começar a afectar a sua performance ou nível de conforto nestas actividades. Para facilitar as coisas, você pode decidir reduzir a sua ingestão de calorias para conseguir construir força para que estes movimentos se tornem mais fáceis. Estabeleça um objectivo concreto e palpável que o faça sentir-se melhor - como conseguir levantar-se da cadeira sem usar os braços - e estabeleça um programa de exercício físico que trabalhe os músculos e desenvolva a resistência. Meça o seu progresso ao reparar nas diferenças na sua habilidade para conseguir lidar com as tarefas do seu dia-a-dia.




Use o mesmo método se a sua condição física está a causar-lhe problemas de sentimentos ou níveis de energia. Lembre-se de uma altura em que sentiu muito bem e pergunte-se o que é estava a fazer para se sentir assim (não pense no peso que tinha!). Comece a fazer mais do que fazia nessa altura, o melhor que conseguir, e experimente com diferentes exercícios e comidas até que descubra as opções que a fazem sentir-se bem.




Ideia Principal: O peso não é o problema real, e perder peso não é a solução real. O problema é como você se sente e o que é que consegue fazer. A solução é fazer coisas que o façam sentir-se melhor (fisicamente e mentalmente) e melhorar as suas habilidades funcionais. Para descobrir o que precisa mudar, precisa de olhar para dentro de si e observar-se enquanto tenta fazer as diferentes coisas no seu dia-a-dia.



Questão 2:


Se respondeu Verdadeiro a esta frase e atribuiu-lhe mais de 5 pontos, você pode ter ideias erradas sobre o que significa motivação e como é tê-la.



Muitas pessoas pensam que "estar motivado" significa não ter que lutar contra as dificuldades. Não! Está na nossa natureza enquanto seres humanos perseguir tanto a gratificação dos nossos sentidos (comer aquilo que gostamos, quando queremos) como a gratificação psicológica de alcançar objectivos muito significantes (ser saudável, ser atraente, ser magra..).

Julgar que uma destas perseguições é superior a outra é negar metade daquilo que você é, e estar a estabelecer um conflito interno sem fim consigo mesmo - não é exactamente do que a motivação é feita, certo?

A sua motivação irá ser mais forte e consistente quando se conseguir concentrar em fazer escolhas conscientes sobre o que você pode fazer consistentemente para alcançar todas as suas necessidades e desejos.

Questões 3 e 4


Uma resposta verdadeira a ambas as questões a se atribuiu mais de 5 pontos indica que você pode estar a assumir que o seu comportamento é ditado por factores externos (as necessidades de outras pessoas ou o "apelo" de comidas saborosas), em vez de factores internos (os seus valores próprios e os seus processos de tomar decisões). É muito difícil, se não impossível, ficar motivado quando você acredita que não tem poder de escolha sobre o que fazer ou como controlar os seus sentimentos e desejos.



Uma coisa que pode fazer para começar a transformar estes pressupostos sobre quem ou o que está a controlar o seu comportamento e escolhas, tem que por o "eu no seu vocabulário - passo 1". Tenha mais atenção em como define os seus problemas e situações. Quando começar a usar frases começadas por "Eu" para descrever os seus problemas, você está automaticamente a reprogramar a sua mente para tentar encontrar maneiras de po-lo de em controlo do que você pensa, sente ou faz. 

Questão 5


Se respondeu Verdadeiro e atribui mais de 5 pontos, você provavelmente luta contra padrões muito fortes ou até uma overdose de perfeccionismo. Estes hábitos são mesmo assassinos de motivação. A perturbação emocional que eles provocam quando as coisas inevitavelmente não correm tão perfeitas torna impossível ficar concentrado naquilo que realmente importa: o que é que pode aprender da sua pequena queda para conseguir melhorar na próxima vez? 

Infelizmente, apenas dizer a si mesmo para parar de ser tão perfeccionista e para começar a pensar raramente resolve o problema. Você precisa de aprender como é que este problema de desenvolve e como é que pode partir efectivamente o ciclo de pessimismo e derrota.



Bem, estive a fazer o quiz e eu sou uma 1 e 5. Ou seja uma verdadeira perfeccionista que vive para a balança..Ou pelo menos era até há 3 semanas atrás. Decidi que não pode ser assim, porque estava a impedir-me de aproveitar a vida e esta a consumir-me completamente com o meu problema de peso. Só por ter tirado isto de cima, fiquei muito mais leve..Sei que não estou ainda completamente livre dos meus bloqueios de motivação, mas posso com certeza dizer que estou pronta para melhorar a cada dia que passa.. E vocês? Quais os problemas que os impedem de ter a motivação necessária? 
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4) Fechar o Monstro na Jaula

Antes de mais quero muito agradecer todas as vossas visitas, acreditem que são muito importantes para mim, e pedir desculpa por nestes últimos 2 dias ter estado um pouco ausente e não ter tido muito tempo para actualizar o meu blog e visitar os vossos. Isto acontece porque de momento estou com uns projectos pessoais em curso e realmente o tempo anda muito apertado. Quando tiver mais desenvolvimentos juro que vos conto..Embora esteja atarefada a minha R.A. continua a 100% e a minha confiança cada vez melhor. Já  saí finalmente da casa dos 76kg! Que alegria. Hoje pesei-me e deu 75,7kg o que mostra que com esforço e dedicação tudo é possível. Já lá vão 3 semanas sem compulsões e desesperos e acho que de momento não posso pedir mais nada..Apenas que continue assim..

Então cá vai o passo 4 que faz parte do plano de 10-passos para uma vida saudável. Espero que gostem:

Quando os profissionais de emagrecimento discutem a alimentação emocional, você ouve falar sobre controlo de estímulos, técnicas de controlo de stress e atribuição de significados. Isto na realidade é bom, mas não captura bem a experiência de ser apanhado num episódio de alimentação emocional. Uma experiência que é muitas vezes descrita como: "O acordar do monstro adormecido" que temos dentro de nós.  

Você até está a ir muito bem, quando de repente algo acontece e desperta uma data de sentimentos, e do nada o Monstro acorda e como tudo o que consegue agarrar. Ou talvez não seja assim tão dramático - pode apenas estar aborrecido, ou começa a sentir-se ansioso porque não se passa nada para se distrair da sensação de desgraça iminente que parece estar sempre a querer vir à superfície. Mesmo aquela pequena ansiedade pode ser suficiente para acordar o Monstro e deixa-lo alerta para comer.  Ou até pode ser tão simples como chegar a casa do trabalho ou da escola ou encontrar-se sozinho depois de um dia difícil. Qualquer que seja o gatilho, o Monstro não vai dormir novamente sem se alimentar primeiro.

Quando o monstro está solto: Po-lo de novo na jaula!

As más noticias é que a força de vontade tem pouco efeito no controlo da alimentação emocional. De uma perspectiva emocional, a mudança para a alimentação emocional normalmente um evento "dependente do estado", que é uma maneira bonita de dizer que envolve mudar para para um estado sem consciência com os seus próprios padrões de pensamentos e emoções. Ou seja, por algum tempo, você deixa literalmente de estar em si, e os truques normais utilizados para controlos de comportamento e pensamento podem não resultar.

As boas notícias é que que o seu Monstro pode ser enganado e podem po-lo de novo de onde veio sem muito esforço, se souber como o fazer. Aqui ficam alguns truques de como o fazer:

1) Jogue o jogo da Paralisação. O seu Monstro tem muito pouco alcance de atenção, e se você conseguir paralisa-lo por uns momentos no seu caminho para a cozinha, normalmente ele esquece-se porque é que acordou, e pode voltar a dormir. Então, em vez de tentar lutar contra ele e dizer-lhe que ele não pode ter o que quer, apenas diga-lhe para esperar uns 5 ou 10 minutos para você conseguir acabar alguma coisa que estava a fazer. Se necessário, você pode precisar de fazer este truque 2-3 vezes ou seja 15-20 minutos para que o seu Monstro se esqueça da comida e volte a dormir.

2) Jogue o jogo da Distracção/Substituição. Se o seu monstro não cair no jogo da Paralisação, você pode ainda usar as suas capacidades mentais superiores para mantê-lo calmo. A chave aqui é lembrar-se que o seu monstro realmente quer não é comida, mas sim conforto emocional. Se você conseguir encontrar maneiras de se confortar que não envolva comida, a necessidade de comer vai desaparecer muito rapidamente. Encontre alguma coisa que seja simples e fácil de fazer. Ouça música de inspiração, tome um banho quente ou vá fazer um belo passeio, telefone ou fale com um amigo, ou leia algo que a deixe confiante. Pense no Monstro como uma criança pequena que apenas acordou com um pesadelo, e você é o pai à procura de uma maneira de ajudar a sua criança a acalmar-se e a perceber não passou de um sonho mau;

3) Jogue o jogo do Monstro Bom/Monstro Mau. Mesmo que o monstro possa parecer poderoso e esmagador, ele tem tanto medo de si como você tem dele. Ele sabe que você pode e, um dia, provavelmente você vai leva-lo numa caminhada, e será o fim do jogo para ele. Para adiar este dia triste o mais que puder, o Monstro está sempre disposto a negociar consigo se você conseguir reunir coragem suficiente para ficar de olho nele e exigir algum tipo de compromisso com o qual você consiga viver. Se você mantiver a sua cozinha "recheada" de lanches saudáveis que não irão assassinar a sua dieta e aprovados por si e se deixar o Monstro por-lhes as mãos em cima, assim podem viver juntos e relativamente felizes - até ao dia em que você decidir finalmente atirar o monstro fora ou mudar as fechaduras.

Uma vez que tenha a situação sob controlo, você pode começar a trabalhar em formas de prevenir este problema de sequer acontecer, ao aprender como lidar com o stress e forte sentimentos sem se refugiar na comida.




Eu tenho o meu monstro solto desde os meus 14 anos e só agora aos 19 é que consegui chegar ao compromisso com ele. Sei que ainda não me livrei dele, mas um dia vou conseguir! Até lá vou deixa-lo bem debaixo de olho..E vocês?! Alguns truques para enganar o monstro? Como convivem com os vossos? Fico à espera das vossas respostas.. 
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3) Pare de se sentir culpada por errar

Esta história soa-lhe familiar? Você está muito a conseguir seguir o seu limite de calorias e a controlar as porções quando aquela caixa de doces aparece no escritório, ou então sente-se tão atarefada que a única maneira de conseguir almoçar é no restaurante de fast food lá do lado. Você rende-se a um doce ou a um double cheeseburguer com batatas fritas e depois disso, as coisas começam mesmo a descambar. Você começa a sentir-se culpada, e quando der por si, está a comer tudo o que lhe aparece à frente e começa a dizer-se a si mesma que irá recomeçar amanhã, ou para a semana, ou..

Então, o que é que realmente se passa aqui? Acha que nasceu com um défice de força de vontade? Não é provável. Você tem algum desejo profundo e inconsciente de não perder peso e por isso está a sabotar-se? É possível, mas também pouco provável. O mais certo é que você sofre de "culpa tóxica".

A Diferença entre "culpa saudável" e "culpa tóxica":

Não interprete isto mal. Com certeza que deve existir um nível de culpa apropriado. Ele deixa-nos saber quando nos estamos a desiludir (ou a outra pessoa), e lembra-nos que os nossos impulsos não são as coisas mais importantes do Universo. Mas há culpa e Culpa! A principal diferença entre a culpa saudável e a sua "prima tóxica" é uma questão de quando a sente. Culpa apropriada é aquela que se sente antes de você fazer alguma coisa que você não quer fazer, quando as coisas ainda estão na fase de "pensar sobre isso" e ainda há uma hipótese de você decidir não fazer aquilo que o faz sentir culpado. Os psicólogos referem-se a isto como ter uma consciência, e é uma coisa muito útil. A maioria de nós tem uma boa consciência no que toca a tratar as outras pessoas decentemente, mas no que toca a tratarmos de nós decentemente ao comer bem, fazer exercício e recusar de abusar verbalmente de nós quando não somos perfeito..POOF! A arma mais poderosa que você tem no seu arsenal torna-se de repente fora dos limites. 


Quando você frequentemente põe de lado a a pequena voz interior na sua cabeça que lhe diz, para o seu bem, que você deve pensar duas vezes sobre comer aquele doce ou double cheeseburguer, ela não se vai embora. Ela apenas "se esconde" um pouco e volta cada vez mais alta. Agora, em vez de ouvir essa voz antes do seu acto, você não a ouve até ao momento em que já fez uma coisa que você na realidade não queria ter feito. Em vez de uma "gentil" voz a lembra-lo de pensar antes de agir, ela vai gritar sobre o que você fez e vai chamar-lhe uns quantos nomes. Isto obriga-o a gastar muito tempo com preocupações sobre o porquê de continuar a fazer estas coisas, e vai deita-lo abaixo ao ponto de você se tornar o seu pior inimigo. Esta é culpa tóxica, e não é sua amiga.



Acabe com a culpa tóxica: exercite a sua consciência:

Felizmente, a solução para este problema é realmente simples, pelo menos na teoria. Tudo o que tem que fazer são 3 coisas simples: 

1) Quando essa voz calma e enervante na sua cabeça começa a dizer que você está prestes a fazer algo que não está aprovado, ouça-a. Pare o que está a fazer por uns momentos para se perguntar, "É mesmo isto que eu realmente quero?"

2) Se você concordar com a voz, decida não fazer o que ia fazer. Se não concordar com a voz, decida fazê-la. E se não tiver a certeza (ou se estiver a meio caminho de fazer e meio caminho de não fazer), tente adiar a sua decisão (e acção) até conseguir organizar as coisas um pouco melhor na sua cabeça.

3) Depois de tomar a decisão, aja! Depois tire uns segundo para perceber como se sente com o que acabou de fazer. Nada de julgamentos, psicanálises ou motins se você fez o que não queria. Apenas observe o que fez e como se sentiu depois. Guarde isso na sua memória para futuras referências. 

Agora, você pode estar sentado neste momento e a dizer-se,"Que raio é que se está aqui a falar?. O problema é que eu nunca ouço a pequena voz na minha cabeça antes ou depois do acto. No minuto que vejo aqueles doces ou cheiro o hamburguer a cozinhar, entro em piloto automático e como tudo o que me aparece à frente."


Isso não é verdade. A pequena voz está aí, você só não a ouve porque está mais acostumado à voz tóxica e barulhenta.

Para se treinar a ouvir a pequena voz antes que seja tarde demais, apenas pratique os 3 passos anteriores até que se torne natural parar e perguntar-se aquilo que realmente quer antes de agir. Se achar difícil fazer isto tudo, pode precisar ainda de trabalhar o modo como lida com as situações e problemas que são o gatilho para as suas compulsões alimentares.




Hoje pesei-me e deparei-me com 76,2kg. Que feliz que estou por estar quase a sair dos 76kg e estar quase a conseguir alcançar o meu menor peso de 2009/2010 que foi 74,3kg. Quando ultrapassar este peso acho que caiu para o lado..É muito bom ver que vocês também estão todas muito bem no vosso percurso e felizes. Isso torna-me a mim feliz...
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2) Tirar o Stress das Pesagens

Ver o numero errado na balança deixa-a louca? Muitas pessoas acham que uma "má pesagem" lhes estraga o humor e dá cabo da sua motivação, tornando difícil continuar a fazer o que elas sabem que precisam fazer. As coisas não precisam de ser assim. Você pode aprender a usar a balança como uma ferramenta útil, em vez de lhe atribuir poder para ditar os seus sentimentos ou acções.

Muitos peritos e pessoas que passaram por dietas irão dizer-lhe que a única maneira realística para tirar o stress das sua pesagens é deixa-las completamente de lado - ou pelo menos reduzi-las ao mínimo. Afinal, há outras maneiras de medir o seu progresso em direcção aos seus objectivos de saúde e fitness, especialmente porque a perda de peso é raramente previsível ou ordeira. 


Embora se fale sobre a perda de peso em relação a número - caloria ingeridas contra calorias queimadas - o seu corpo não é uma calculadora e ele não funciona como uma conta corrente. Enumeras coisas (como flutuações do peso de água, aumento da massa muscular, e o mecanismo anti-fome do seu corpo) podem e normalmente fazem uma conspiração para fazer o número da balança a medida de menos fiar no que toca ao sucesso da perda de peso. E se você é o tipo de pessoa que precisa de ver o número sempre a descer, para evitar frustrações e pânico deve evitar ao máximo as pesagens frequentes.



Mas sejamos honestos. Esperar que você não se pese frequentemente é como esperar que você não se coce quando tem comichão. Para muitos de nós é impossível. E ainda, há algumas boas razões para se pesar frequentemente. Desde que muitos de nós não fazem parte da maioria das pessoas que dominam as fórmulas para prever o gasto calórico diário, pode precisar de fazer umas experiências para encontrar a combinação certa de consumo calórico e exercício físico que funcionem para si. Ver a balança à medida que faz esta experiência pode ser uma parte importante no processo.

Aqui ficam 3 coisas que você pode fazer para ter a certeza que a sua relação amor/ódio com a balança não ultrapassa os limites e se torna um problema e não uma solução:

1) Seja honesto consigo sobre o que aquele número na balança realmente significa para si: Esse número na balança apenas lhe diz o seu peso no momento. Não diz absolutamente nada sobre o tipo de pessoa que você é; o que a vida lhe reserva; e se você vai ou não conseguir ter a aparência que  quer ter ou sentir o que quer sentir; ou como as outras pessoas vêm e pensam sobre si. Se você tem pensamentos ou sentimentos como estes só por causa que vê um número que não é bem-vindo na sua balança, então as suas expectativas sobre o que a perda de peso pode fazer por isso precisam de uma grande revisão. 


2) Lembre-se que você está a escolher usar a balança como ferramenta de emagrecimento: Ela não é um juiz, júri ou carrasco. É provavelmente uma boa ideia de escrever isto como lembrete onde você o veja sempre que se vai pesar. Pode ajudar ao incluir uma pequena lista das mais importantes razões pelas quais você está a tentar perder peso, e acrescentar outras maneiras que você pode usar para medir o seu progresso para além da balança.

3) Use o número da balança para ajudar que o seu plano de emagrecimento funcione para si: Se você vai usar a balança como ferramenta, ao menos use-a bem. Tente manter um diário onde aponte as suas pesagens (diárias, semanais ou mensais), o seu total diário de calorias ingeridas e as calorias queimadas com o exercício. Uma vez por mês, analise os números e veja se as coisas estão a ir como deviam. Descubra o seu défice total de calorias por mês e veja se o seu peso se comportou conforme a fórmula "-7000 calorias igual à perda de 1kg". Se não se portou, então tente perceber porquê, usando um método como este:


  • Primeiro, volte ao básico. Cerca de 90% das "misteriosas" diferenças entre o que devia acontecer e o que realmente acontece podem ser ligadas a subestimar o consumo calórico ou sobrestimar as calorias queimadas. Durante as próximas semanas, seja rigoroso no controlo calórico e de porções.. E não se esqueça de nada!
  • Se isso não resolver o problema, veja se não há nada errado com a sua estimativa das calorias queimadas com o exercício ou do seu IMB (índice metabólico basal). Considere investir algum dinheiro num monitor de frequência cardíaca que também calcule as calorias gastas durante o exercício físico, e/ou meça o seu IMB num ginásio. Quando tiver a certeza destes números, ajuste o seu consumo de calorias e veja como funciona o novo plano durante um mês;
  • Se tudo falhou, fale com um nutricionista ou um médico para verificar se não sofre de nenhum problema metabólico, ou alguma outra doença. Mas não se esqueça, 9 vezes de 10, é mais provável que seja um problema ao encontrar os números certos.
Acima de tudo, tenha em mente que não é um número baixo na balança que faz com que todo o trabalho que você está a por na perda de peso valha a pena. O que faz com que valha a pena é a felicidade acrescida e outros benefícios que vêm com um estilo de vida saudável, ao ser activo e ao fazer todas as outras coisas que a fazem sentir bem consigo mesma. Este benefícios dependem muito mais da sua atitude e qualidade do seu esforço do que de um número. Trocar a sua concentração da balança para a qualidade e consequências da sua atitude, perspectivas, e esforço é o primeiro passo para mudar de "mentalidade de dieta" (que não funciona) para "estilo de vida saudável" (que pode leva-la onde quiser).


Posso dizer que sempre fui uma viciada com a balança..Todos os dias me levantava e pesava, e por vezes várias vezes ao dia..Como é óbvio sempre que não via os números a descerem ficava destroçada e desiludida e dizia para mim: "Bem não estou a emagrecer por isso mais vale a pena comer.." Tenho vindo a mudar essa atitude. Estou mais serena em relação às pesagens, e embora continuem a ter importância para mim, finalmente percebo que não é a única maneira que tenho para medir o meu progresso.

Uma coisa que nutricionista me explicou e que realmente nunca tinha pensado nisto é que perder gordura é diferente de perder músculo em termos de volume. Ou seja, na balança perder 200g de gordura ou de músculo vai dar ao mesmo, mas como a gordura é menos densa que o músculo (ocupa mais espaço), quando estamos a perder gordura estamos a conseguir diminuir muito mais o nosso volume. Ele explicou-me isto muito bem e o meu plano de emagrecimento está feito para maximizar a perda de gordura e ganhar músculo..É por isso que eu sinto que desta vez vou realmente conseguir..

E vocês? Qual a vossa relação com a balança?
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